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Você já imaginou a situação de estar dirigindo seu carro, quando, de repente, acontece um acidente grave? Esperamos que isso nunca ocorra, não é mesmo?

No entanto, sempre surge a preocupação sobre o que fazer caso o veículo sofra uma perda total. Essa é uma pergunta que muitos motoristas se fazem diante de cenários imprevistos.

Neste artigo, vamos abordar o que caracteriza a perda total de um veículo, quais são os critérios utilizados pelas seguradoras para determinar essa condição e como os proprietários podem lidar com essa situação de forma eficaz.

Afinal, entender os aspectos relacionados à perda total do veículo é essencial para garantir a proteção do patrimônio e a tranquilidade em momentos desafiadores.

Continue lendo e confira!

O que significa perda total do veículo?

A perda total do veículo ocorre quando os danos sofridos por um carro, seja por acidente, incêndio, roubo ou outros eventos cobertos pelo seguro, atingem um nível em que os custos de reparo são considerados muito elevados em comparação com o valor de mercado do veículo.

Na maioria das apólices, esse percentual é de 75%, ou seja, se o orçamento para consertar o carro for maior que 75% do valor dele na tabela FIPE, a seguradora considera que o veículo teve perda total e indeniza o segurado integralmente.

Isso significa que os danos são tão extensos que a recuperação do carro se torna inviável economicamente para o proprietário ou para a seguradora.

Quando um veículo é declarado como perda total, o proprietário pode receber uma indenização equivalente ao valor de mercado do carro no momento do sinistro, sujeito às condições e coberturas do seguro contratado.

Como é feita a avaliação para saber se um veículo deu perda total?

Segundo a Susep (Superintendência de Seguros Privados), essa avaliação envolve fatores e segue um processo detalhado pelas seguradoras. Os passos são:

1. Vistoria por um perito

Um perito credenciado pela seguradora inspeciona o veículo danificado para avaliar a extensão dos danos. Assim, verifica se há danos estruturais, mecânicos, elétricos e em outros componentes do veículo.

Ele também consulta o histórico do veículo e verifica se há registro de outros sinistros.

2. Orçamento para reparo

Com base na vistoria, a seguradora solicita orçamentos detalhados de oficinas credenciadas para reparar o veículo.

Os orçamentos devem conter a descrição dos serviços a serem realizados, os preços das peças e da mão de obra.

3. Análise da seguradora

A seguradora analisa os orçamentos e compara o custo total do reparo com o valor de mercado do veículo, de acordo com a tabela FIPE.

Se o custo do reparo ultrapassar 75% do valor do veículo, a seguradora considera perda total.

4. Decisão final

A seguradora comunica a sua decisão ao segurado, informando se o veículo teve perda total ou se será reparado.

Em caso de perda total, a seguradora oferece a indenização ao segurado, de acordo com as condições da apólice.

Fatores que podem influenciar na avaliação:

  • Gravidade dos danos: Danos extensos à estrutura, componentes mecânicos ou elétricos aumentam as chances de perda total.
  • Valor do veículo: Carros mais caros geralmente têm um limite maior para perda total.
  • Histórico do veículo: Veículos com histórico de sinistros frequentes podem ter maior probabilidade de serem considerados perda total.
  • Idade do veículo: Veículos mais antigos geralmente têm um valor menor e, consequentemente, um limite menor para perda total.

Vale salientar que o prazo para a avaliação da perda total varia de acordo com a seguradora, mas geralmente não ultrapassa 30 dias após a comunicação do sinistro.

Como funciona a perda total em carro financiado?

Em um carro financiado, a perda total funciona de maneira um pouco diferente de um veículo quitado, visto que o banco ou financeira também tem direitos sobre o bem. Veja os passos:

Caracterização da perda total

O processo de avaliação para determinar se o carro teve perda total segue os mesmos passos que mencionamos anteriormente, com vistoria, orçamento e análise pela seguradora.

O percentual limite para considerar perda total também é o mesmo, geralmente 75% do valor do veículo na tabela FIPE.

Opções para o segurado

1. Quitar o financiamento e receber a indenização integral: O segurado utiliza a indenização da seguradora para quitar o saldo devedor do financiamento junto à instituição financeira.

Com o veículo livre do financiamento, o segurado recebe a diferença entre o valor da indenização e o valor da dívida.

2. Seguradora quita o financiamento e repassa a diferença: A seguradora negocia a quitação do financiamento diretamente com a instituição financeira.

O segurado recebe a diferença entre o valor da indenização e o saldo devedor do financiamento. Essa opção pode ser vantajosa se o segurado não tiver dinheiro para quitar o financiamento por conta própria.

3. Comprar outro veículo e substituir a garantia da dívida: O segurado utiliza a indenização da seguradora para comprar outro veículo similar ao que foi perdido.

O novo veículo fica financiado, com a indenização servindo como entrada para o novo financiamento. Essa opção pode ser interessante se o segurado precisar de um carro para trabalhar ou para o dia a dia.

Por que é importante ter um seguro automotivo?

Ter um seguro automotivo vai além da simples proteção do veículo, é uma garantia financeira em momentos inesperados, como a perda total do veículo devido a acidentes ou eventos imprevistos.

Preservar o patrimônio é fundamental, especialmente considerando os altos custos envolvidos na compra e manutenção de um veículo.

Com um seguro automotivo adequado, você poderá contar com a segurança financeira necessária para lidar com situações desafiadoras sem comprometer seu bem-estar financeiro.

Além desses benefícios, um seguro automotivo também oferece cobertura para danos a terceiros e despesas médicas, proporcionando tranquilidade adicional em situações de emergência.

Portanto, proteja seu patrimônio e garanta tranquilidade! Conheça agora mesmo outras dicas essenciais para usar o seu carro com segurança.